terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Teatro Maria Matos prolonga estadia de «Cabaret» até 15 de Fevereiro

Vão ver ... porque eu já fui e adorei!
Destaco sem dúvida o Henrique Feist e a Ana Lúcia Palminha, pois têm uma voz e presença magnificas, além de terem sido uma simpatia depois do espectáculo!
Muito sucesso ...


Cada apresentação do musical encenado por Diogo Infante deixa o Maria Matos, em Lisboa, à beira da lotação esgotada. Cabaret, com Ana Lúcia Palminha no papel de Sally Bowles, já foi visto, desde Setembro, por mais de 20 mil pessoas.

O musical Cabaret acaba de ver a sua estadia no Teatro Maria Matos, em Lisboa, ser prolongada. A última encenação de Diogo Infante para a sala lisboeta vai manter-se em cena até 15 de Fevereiro do próximo ano. Os bons resultados na bilheteira estão na base da decisão.

Desde 10 de Setembro, data de estreia do espectáculo, já passaram pelo Maria Matos mais de 20 mil espectadores para assistir a Cabaret. Cada sessão, avança o gabinete de comunicação do teatro municipal em comunicado, tem uma taxa de ocupação a rondar os 95 por cento.

O espectáculo é baseado na peça de John Van Druten e nas histórias de Christopher Isherwood, com tradução de Pedro Gorman e adaptação de letras de Ana Zanatti. Ruben Alves assina a direcção musical e Marco De Camillis a coreografia. Ana Lúcia Palminha é Sally Bowles.

Inicialmente, Cabaret deveria permanecer em cena até ao próximo 28 de Dezembro. O musical está em cena de quarta-feira a sábado, às 21h30, e aos domigos, às 17h00.


Sinopse:

Berlim, início da década de 30.
Cabaret conta a história de um escritor americano, Cliff Bradshaw, que, no decurso de uma viagem a Berlim, se apaixona por Sally Bowles, uma jovem inglesa que trabalha como cantora no Kit Kat Klub. Ambos se vêem envolvidos nas contradições da sociedade alemã, durante a ascensão Nazi ao poder.
Toda a história é apresentada pelo Mestre de Cerimónias, protagonista de alguns dos mais memoráveis números musicais de sempre!

FICHA ARTÍSTICA:

Libreto de Joe Masteroff (baseado na peça de John Van Druten e histórias de Christopher Isherwood)
Música de John Kander
Letra de Fred Ebb
Tradução Pedro Gorman
Adaptação de Letras Ana Zanatti

Encenação: Diogo Infante

Elenco:
Ana Lúcia Palminha no papel de Sally Bowles, Adriana Queiroz, Ana Cláudia Ribeiro, Bernardo Gama, Carlos Gomes, David Ripado, Dima Pavlenko, Fernando Gomes, Henrique Feist, Isabel Ruth, Meredith Kitchen, Paula Fonseca, Pedro Laginha, Sandra Rosado e Sara Campina.

Músicos:
Ruben Alves (maestro), Celestino Dias, Cindy Gonçalves, Eduardo Regula, Emília Cabrita, Filipe Silva, Luís Rodrigues, Miguel Menezes, Rita Nunes, Rui Travasso e Sandra Martins

Direcção Musical: Ruben Alves
Coreografia: Marco De Camillis
Cenografia: Catarina Amaro
Figurinos: Maria Gonzaga
Desenho de Luz: Nuno Meira
Desenho de Som: Chris Full
Direcção Vocal: Rui Baeta
Desenho de caracterização: Jorge Bragada / Face Off
Cabelos: Moreno
Marionetas e direcção de manipulação: Luís Vieira e Rute Ribeiro / A Tarumba
Fotografia: Margarida Dias

Assistente de Encenação: Ana Guimarães
Assistente de Coreografia: Luís Caboco
Assistente musical: Eduardo Regula
Assistente caracterização: Joana Isfer
Técnico de partituras: Carlos Fernandes

Produção Teatro Maria Matos 2008

Classificação etária M/12


Teatro Municipal Maria Matos - Lisboa
Avenida Frei Miguel Contreiras, nº 52 - Tel.: 218438808 http://www.teatromariamatos.egeac.pt/


4ª-Sab: 21h30; Dom: 17h00


Ficam aqui alguns excertos e informações da peça para aguçar a curiosidade! Mas nada se compara a ver ao vivo!


http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=362489&tema=32





1 comentário:

Anónimo disse...

Adquiri bilhetes há alguns meses para assistir ontem, dia 28 de Dezembro de 2008 à referida peça. Ontem à tarde recebi um telefonema da ticketonline refrindo que o espectáculo tinha sido cancelado!!
No site do teatro maria matos lê-se o seguinte: “O Teatro Maria Matos reserva-se ao direito de efectuar substituições ao elenco do espectáculo Cabaret de forma a garantir a sua realização.”
O cancelamento dos espectáculos devido a falecimento de um familiar de um dos actores, de acordo com informação prestada pela Ticketline revela bem o amadorismo medíocre dos responsáveis pela organização da peça de teatro. Recordo-me ainda das palavras do Diogo Infante frente às câmaras da tv durante a realização do concurso “À Procura de Sally”: “estou neste projecto para fazer uma coisa séria e responsável”. Pois … palavras leva-as o vento!
O facto de não se acautelar esta ou outras situações que possam eventualmente impedir a participação de um ou vários actores revela bem a ligeireza com que este espectáculo foi montado.
O resultado dessa ligeireza e mediocridade saldou-se pelo número de pessoas que organizaram as suas vidas para que nesta época festiva pudessem assistir a um espectáculo que ficou para a história. Entre nós ficará para a história por outros motivos que não os relacionados com a qualidade do mesmo!...
Termino lembrando um caso que aconteceu há muitos anos entre nós: a mãe de uma actriz faleceu e essa actriz insistiu que o espectáculo deveria continuar pelo que nessa mesma noite subiu ao palco e interpretou o seu papel.
Creio que entre os extremos do caso acima descrito e o do cabaret poderia ter sido encontrada uma solução. Afinal é para isso que servem os actores substitutos!!
Ah….. o nome dessa actriz? Simone de Oliveira!!