segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

A NOITE DOS OSCARES!!!!


« Quem Quer Ser Bilionário?», Sean Penn e Kate Winslet triunfam nos Óscares


«Quem Quer Ser Bilionário?», Sean Penn e Kate Winslet foram os grandes vencedores da cerimónia dos Óscares, que regressou ao seu esplendor de outrora graças aos elaborados números musicais protagonizados pelo carismático anfitrião Hugh Jackman.





O que há a dizer do anfitrião??? Ohhh my god ... Hugh Jackman was AMAZING ... what a man! :)



Olha aqui também o Robert Pattinson ... o nosso Edward Cullen de Twilight! Lindoooo ....


Desenvolvimento:

Foram nada menos que oito Óscares a premiar «Quem Quer Ser Bilionário?», o pequeno filme independente rodado na Índia que se alcandorou à altura das «majors» e roubou o protagonismo da festa às fitas dos grandes estúdios.

Além dos troféus de Melhor Filme e Melhor Realizador, para Danny Boyle, a fita conquistou os troféus de Melhor Argumento Adaptado, Melhor Banda Sonora Original, Melhor Canção Original (para «Jai Ho»), Melhor Som, Melhor Montagem e Melhor Fotografia.

Todo o elenco do filme esteve presente para celebrar a vitória, incluindo os garotos que interpretam os protagonistas da fita em crianças.

Para trás ficou a película mais nomeada da noite, «O Estranho Caso de Benjamin Button», que deixou sabor a derrota apesar dos três Óscares que conquistou, para Melhor Caracterização, Melhor Direcção Artística e Melhores Efeitos Visuais.

A cerimónia foi marcada pela prestação espectacular do novo anfitrião, Hugh Jackman, cuja tónica transitou do humor, o sinal mais característico de quem desempenhava estas funções, para uma vertente mais musical, fazendo a cerimónia regressar aos números mais elaborados que outrora a caracterizavam.

Logo a abrir, Jackman, actor e cantor de créditos firmados nos palcos de teatro internacionais, fez uma delirante e enérgica paródia cantada aos filmes nomeados que mereceu uma ovação de pé por parte da assistência.

E a meio do espectáculo, proclamou o regresso do musical com um número extravagante coreografado por Baz Luhrmann, em que fez desfilar algumas das canções mais célebres do cinema na companhia de Beyoncé e dos jovens casais que brilharam em «High School Musical» e «Mamma Mia».



A estrutura da cerimónia também foi um pouco diferente, com elaborados cenários referentes a cada categoria, com cada uma das mais técnicas a serem apresentadas na ordem correspondente à da feitura de um filme, começando com os troféus de argumento e concluindo no da montagem.
Também diferente foi a forma de apresentar os Óscares nas quatro categorias de interpretação: em vez de ser o actor que venceu o troféu no ano anterior a apresentá-lo na respectiva categoria para o sexo oposto, foram cinco intérpretes que já ganharam esse galardão no passado a apresentá-lo, com, um discurso pessoal dedicado a cada um dos nomeados.

O «star power» foi, portanto, bastante aumentado: por exemplo, a categoria de Melhor Actor foi apresentada por Robert De Niro, Michael Douglas, Adrien Brody, Anthony Hopkins e Ben Kingsley.

E numa cerimónia em que os discursos tiveram mais riqueza e sentimento que o habitual, foram precisamente os dos actores que mais comoveram.

Kate Winslet, finalmente premiada como Melhor Actriz após quatro nomeações sem sucesso, não conseguiu evitar as lágrimas, tal como Penélope Cruz, inesperadamente galardoada como Melhor Actriz Secundária por «Vicky Cristina Barcelona», não se esquecendo de dizer algumas frases em castelhano no agradecimento a Espanha.

Previsivelmente, a atribuição do Óscar de Melhor Actor Secundário ao falecido Heath Ledger por «O Cavaleiro das Trevas» deixou a sala com os olhos rasos de lágrimas, com o agradecimento sentido dos pais e da irmã.

Finalmente, Sean Penn, vencedor do Óscar de Melhor Actor pelo papel de activista gay que interpretou em «Milk», arrancou o discurso com um «you commie, homo-loving sons of guns» antes de fazer o discurso político da noite, defendendo a plenitude de direitos para os homossexuais, mas não deixando de saudar o regresso do seu «irmão» Mickey Rourke.

De resto, se «Wall.E» ganhou sem surpresas o Óscar de Melhor Longa-Metragem de Animação, o filme japonês «Departures» surpreendeu toda a gente ao levar para casa o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro.

Também surpreendente foi ainda a ovação esmagadora recebida por Jerry Lewis ao receber o Jean Hersholt Humanitarian Award, que premeia nominalmente as suas muitas acções de beneficência em prol da luta contra a distrofia muscular, mas que na prática, como todos perceberam, distingue a importantíssima carreira no cinema de um humorista que nunca tinha sido sequer nomeado.

Todos os vencedores:
Veja aqui a lista completa de vencedores da 81ª cerimónia de entrega dos Óscares de Hollywood

Desenvolvimento

Melhor Realizador
Danny Boyle por «Quem Quer Ser Bilionário»
Melhor Actor
Sean Penn por «Milk»
Melhor Actriz
Kate Winslet por «O Leitor»

Melhor Actor Secundário
Heath Ledger por «O Cavaleiro das Trevas»

Melhor Actriz Secundária
Penélope Cruz por «Vicky Cristina Barcelona»
Melhor Longa-Metragem de Animação
«Wall.E»

Melhor Argumento Original
«Milk», de Dustin Lance Black

Melhor Argumento Adaptado
«Quem Quer Ser Bilionário», de Simon Beaufoy

Melhor Filme de Língua Estrangeira
«Departures», de Yojiro Takita (Japão)

Melhor Direcção Artística
«O Estranho Caso de Benjamin Button», de Donald Graham Burke e Victor J. Zolfo

Melhor Fotografia
«Quem Quer Ser Bilionário», de Anthony Dod Mantle

Melhor Guarda-Roupa
«A Duquesa», de Michael O'Connor

Melhor Montagem
«Quem Quer Ser Bilionário», de Chris Deakins

Melhor Caracterização
«O Estranho Caso de Benjamin Button», Grag Cannom

Melhor Banda Sonora Original
«Quem Quer Ser Bilionário», de A.R. Rahman

Melhor Canção Original
«Jai Ho» (música de A.R. Rahman; letra de Gulzar), de «Quem Quer Ser Bilionário»

Melhor Efeitos Sonoros
«Quem Quer Ser Bilionário», de Tom Sayers

Melhor Som
«O Cavaleiro das Trevas», de Lora Hirschberg, Gary Rizzo e Ed Novick

Melhor Efeitos Visuais
«O Estranho Caso de Benjamin Button», de Eric Barba, Steve Preeg, Burt Dalton e Craig Barron

Melhor Documentário de Longa-Metragem
«Homem no Arame», de James Marsh e Simon Chinn

Melhor Documentário de Curta-Metragem
«Smile Pinki», de Megan Mylan

Melhor Curta-Metragem de Animação
«La Maison en Petit Cubes», de Kunio Kato

Melhor Curta-Metragem de Imagem Real
«Spielzeugland» («Toyland»), de Jochen Alexander Freydank

Prémio Humanitário Jean Hersholt
Jerry Lewis


Saibam mais em: http://www.oscar.com/

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