terça-feira, 24 de março de 2009

Uma porca domesticada na Anadia! :)

Um casal da Moita (Anadia) acolheu o animal com um dia e hoje trata-o como se fizesse parte da família.

O Jornal da Bairrada fez um vídeo que correu o país inteiro e que colocou os olhos dos portugueses sobre a porca “Joana”, que vive na freguesia da Moita, concelho de Anadia.

Mas não é uma porca qualquer que está aqui em causa. “Joana” dorme no sofá da sala, só come comida cozinhada, adora um docinho de vez em quando e toma um banho por dia.

Estas são apenas algumas das particularidades desta porca - com 10 meses de idade e 200 quilos de peso - que o casal Ortélia Seco e Alberto Marta, da Moita, acolheu em casa, com apenas um dia de vida. Já lá vai quase um ano.

O insólito caso passa-se na Moita, no concelho de Anadia e deixa todos boquiabertos. É que a “Joana”, na sua cuidada higiene “animal”, usa ainda creme Nivea e toalhetes de WC. De porca, pode dizer-se, não tem nada, a não ser a espécie.

A limpeza é uma constante e imagine-se, necessidades fisiológicas só são feitas no quintal da casa, ficando igualmente melindrada quando alguém lhe chama “porca”. Logo se levanta e corre até ao logradouro da casa onde, numa enorme tina em inox, lava o focinho, sendo este também o local onde toma o banho diário.

Fonte: Quiosque das Letras





Acolhida (devido à morte da progenitora) com apenas um dia de vida, foi criada a biberão, com todos os cuidados de que um recém-nascido necessita.

“Cabia no bolso de um casaco, pois era muito pequenina e branquinha. Pusemo-la a dormir num escabelo da lenha, na sala e fomos tratando dela com todo o cuidado”, recorda Ortélia Seco, reconhecendo que é um animal muito inteligente e caprichoso.

“Dá pelo nome e conhece todas as pessoas da casa”, revela, admitindo que graças à sua personalidade (meiga, calma e sossegada) rapidamente ganha o afecto de todos, sobretudo dos mais pequenos.

Comer, dormir e brincar com três dos cachorros da casa preenchem o seu dia-a-dia e nem os gatos escapam à diversão. Gulosa desde pequena, também não lhe foi difícil aprender a procurar lambarices em armários e no frigorífico, hoje fechados a sete chaves, por causa da atrevida “Joana” .

Para o casal que negoceia em gado (suínos, caprinos e bovinos) a venda ou abate da “Joana” está fora de questão. “Faz parte da família e, por isso, aqui vai ficar até morrer de morte natural”, remata Ortélia Seco.

2 comentários:

Anónimo disse...

Em Anadia...
(bastava ter lido o título do vídeo)

Lyra disse...

Obrigada pelo comentário no Into Twilight Carina, é muito bom saber que nos acompanham, porque por vezes sentimos que não temos muito feedback.

Continua a visitar-nos :)

Obrigada pela notícia, ontem já a publicámos :)

Beijos!